A TENDENCIA

A TENDENCIA
por RONALDO ALMEIDA Hoje à 5:38 pm

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O mundo está de olhos postos na América

A SURPRESA BOMBÁSTICA (?) DE OUTUBRO
Ferreira Fernandes
A LEI QUE RENDE INJUSTIÇA
Fernanda Câncio
Jornalista - fernanda.m.cancio@dn.pt

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Um anúncio polémico, mais publicidade de graça

CMVM ganha poder especial para 'salvar' fundos
Luz verde para criar mais 57 centros comerciais no País
Restrições a camiões leva a marcha lenta de produtores de arroz
Fundos de obrigações com perdas de 10% a 25%
Europa quer refundar sector bancário
Óbidos privilegia exclusividade e luxo
Louro Aeronaves vai concorrer com gigantes da aeronáutica
Zon Multimédia estuda novas aquisições

"Carreira da selecção prejudicial para Ronaldo"
"Mundial de futebol sim, Jogos Olímpicos não"
UM DESCALABRO CHAMADO QUEIROZ
MADAÍL ACENTUA FANTASMA SCOLARI
Cristiano Ronaldo volta a confrontar-se com os adeptos
"Yebda pode voltar à selecção e sei que está a ser observado"
"Goleada em Leiria é passado e agora só pensamos na vitória"
Kevin Kuranyi escolheu a selecção errada para fazer uma birra
Ciência desencadeia grande acção contra 'doping'
Tigres de Hull surpreendem Inglaterra
Brasil fortemente vaiado na despedida do Maracanã
Uma Liga em ligas com muitas supermodelos
Futebol e automobilismo juntos no Estoril
Cabrera e Lawrie encabeçam melhor torneio luso de sempre
Lewis Hamilton ignora provocações de Alonso
A vez de o iate americano 'Puma' assumir a liderança

O elo perdido entre mar e terra



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O mundo está de olhos postos na América


Vale a pena citar boa parte do ponto 12 das conclusões saídas da Cimeira de Bruxelas de ontem: "A União Europeia deverá, em conjunto com os seus parceiros internacionais, proceder a uma reforma - real e completa - do sistema financeiro internacional, assente nos princípios da transparência, da solidez bancária, da responsabilidade, da integridade e da governação mundial. O objectivo é adoptar rapidamente decisões sobre transparência, normas regulamentares mundiais, supervisão transfronteiriça e gestão de crises, para evitar conflitos de interesses e criar um sistema de alerta rápido, por forma a incutir confiança nos aforradores e investidores de todos os países."

Foi preciso uma crise desta dimensão para a Europa mostrar união. Pode dizer-se que é reagir em vez de agir, que é adoptar uma estratégia defensiva em vez de ofensiva, mas não é coisa pouca! Com o hiperactivismo, que o caracteriza, o presidente em exercício na UE, Nicolas Sarkozy, seguindo a sugestão de Gordon Brown, avançou mesmo a ideia de realizar uma conferência internacional, em Nova Iorque, até ao fim deste ano. Qualquer coisa que deverá ficar na história como um novo Bretton Woods e com a mesma ambição da que presidiu à conferência dos países industrializados de então, que, em Julho de 1944, definiram as relações comerciais e financeiras entre si e criaram o Banco Mundial e o FMI. Essas regras vigoram até hoje, mas revelaram-se impotentes para responder aos desafios de uma crise financeira global.

Só que nada disto pode ser feito sem os EUA, e nos EUA há aquele vazio de poder que se instala em Washington até o novo Presidente, eleito em Novembro, ser empossado em fins de Janeiro próximo. Até lá, Bretton Wood II, para ter êxito, terá de esperar.



No debate da madrugada de ontem (o terceiro e último entre os candidatos à Casa Branca), John McCain tinha um dilema. Tendo um atraso nas sondagens que o colocam a cerca de 10 pontos de diferença do adversário, o republicano entrou no palco da Universidade de Hofstra, em Nova Iorque, com duas certezas: 1) tinha de atacar e 2) era perigoso atacar. McCain cumpriu o ponto 1); em consequência, sucedeu o ponto 2): todas as sondagens no fim do debate deram-no como perdedor.

Foi o melhor debate da campanha e foi aquele em que John McCain melhor se comportou. No primeiro terço do combate e sobre o tema económico - que, à partida, dava vantagem a Barack Obama -, o republicano foi acutilante. Focalizou as suas intervenções num pequeno empresário (agora já celebrizado como "Joe, o canalizador") que seria prejudicado com os impostos de Obama. Só que, tendo de passar à fase seguinte e necessária, a da agressividade, McCain não convenceu. Isso porque, aí, Obama interpretou bem o que melhor sabe ser: elegante e inteligente. Ele fez dos golpes do adversário, que pretendiam ser duros, mero estrebuchar. A tendência para 4 de Novembro continua a ser democrata.



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POIS, a TENDENCIA tanbem era a favor de AL GORE e depois de JOHN KERRY!!! POIS.............
RONALDO ALMEIDA


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