NADA DE NACIONALIZACOES DOS BANCOS NOS USA
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NADA DE NACIONALIZACOES DOS BANCOS NOS USA
NADA DE NACIONALIZACOES DOS BANCOS NOS USA
por RONALDO ALMEIDA Hoje à 4:58 pm
CAPICHE?
Internacional - Economia
Crise financeira 2008-10-17 15:20
Bush afasta nacionalização do sistema bancário do país
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse hoje que a compra prevista de acções dos bancos por parte do Governo não significa uma nacionalização do sistema bancário do país.
Rita Paz
Citado pela AFP, o presidente norte-americano destacou que o programa de compra de papéis de bancos é limitado no tempo e em alcance. "A compra será de uma pequena participação, os bancos ficarão com a maior parte [do controle]. Não vamos controlar fundos nem vamos ter representantes nas direcções. A compra irá apenas garantir o dinheiro dos contribuintes."
Em discurso feito hoje na Câmara de Comércio dos EUA, em Washington, Bush avaliou que os EUA estão numa "crise financeira séria", que ultrapassou Wall Street. No entanto, o mesmo responsável lembrou que está a trabalhar com os governos europeus para solucionar o que se tornou uma crise global. "Estamos determinados a superar esse desafio juntos", afirmou.
O presidente disse ser um defensor do mercado-livre e que se oporia a uma intervenção governamental no sistema financeiro, "mas o momento exige uma acção". "Eu opor-me-ia a tais medidas em circunstâncias ordinárias (...) Mas estas não são circunstâncias ordinárias."
Na terça-feira (dia 14), o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou a compra de acções, no montante de 250 mil milhões de dólares, de inúmeras instituições bancárias, com recursos que já haviam sido previstos no pacote anti-crise de 700 mil milhões de dólares aprovado pelo Congresso. O propósito central do pacote era a aquisição de papéis com baixíssima probabilidade de resgate, chamados de activos 'tóxicos'.
Bush classificou a medida como uma "acção inteligente". O novo capital a ser injectado "vai ajudar a que os bancos façam empréstimos a empresas e pessoas e a compensar as perdas ocorridas durante a crise financeira", disse o presidente. "Dessa maneira vamos estimular a criação de empregos e o crescimento económico. É uma medida de curto prazo essencial" para dar apoio a um sistema financeiro debilitado, afirmou.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, disse ontem que mais bancos americanos estão interessados em ter o governo entre os seus accionistas, além dos nove que já receberam capital público. "Inicialmente convencemos nove bancos a participar no programa e agora vamos ampliá-lo. Recebemos demonstrações de interesse de um bom número de outras instituições", disse Paulson numa entrevista ao canal ‘Fox Business’.
Os nove bancos são o Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP Morgan Chase, Bank of America, Citigroup, Wells Fargo, Bank of New York Mellon, State Street e Merrill Lynch, segundo a agência de notícias France Presse.
Paulson esclareceu, numa outra entrevista à emissora de TV 'Bloomberg', que por enquanto essas aquisições se limitarão a "instituições financeiras reguladas", não havendo compras de acções de fundos de investimento de risco ('hedge funds').
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por RONALDO ALMEIDA Hoje à 4:58 pm
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Crise financeira 2008-10-17 15:20
Bush afasta nacionalização do sistema bancário do país
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse hoje que a compra prevista de acções dos bancos por parte do Governo não significa uma nacionalização do sistema bancário do país.
Rita Paz
Citado pela AFP, o presidente norte-americano destacou que o programa de compra de papéis de bancos é limitado no tempo e em alcance. "A compra será de uma pequena participação, os bancos ficarão com a maior parte [do controle]. Não vamos controlar fundos nem vamos ter representantes nas direcções. A compra irá apenas garantir o dinheiro dos contribuintes."
Em discurso feito hoje na Câmara de Comércio dos EUA, em Washington, Bush avaliou que os EUA estão numa "crise financeira séria", que ultrapassou Wall Street. No entanto, o mesmo responsável lembrou que está a trabalhar com os governos europeus para solucionar o que se tornou uma crise global. "Estamos determinados a superar esse desafio juntos", afirmou.
O presidente disse ser um defensor do mercado-livre e que se oporia a uma intervenção governamental no sistema financeiro, "mas o momento exige uma acção". "Eu opor-me-ia a tais medidas em circunstâncias ordinárias (...) Mas estas não são circunstâncias ordinárias."
Na terça-feira (dia 14), o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou a compra de acções, no montante de 250 mil milhões de dólares, de inúmeras instituições bancárias, com recursos que já haviam sido previstos no pacote anti-crise de 700 mil milhões de dólares aprovado pelo Congresso. O propósito central do pacote era a aquisição de papéis com baixíssima probabilidade de resgate, chamados de activos 'tóxicos'.
Bush classificou a medida como uma "acção inteligente". O novo capital a ser injectado "vai ajudar a que os bancos façam empréstimos a empresas e pessoas e a compensar as perdas ocorridas durante a crise financeira", disse o presidente. "Dessa maneira vamos estimular a criação de empregos e o crescimento económico. É uma medida de curto prazo essencial" para dar apoio a um sistema financeiro debilitado, afirmou.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, disse ontem que mais bancos americanos estão interessados em ter o governo entre os seus accionistas, além dos nove que já receberam capital público. "Inicialmente convencemos nove bancos a participar no programa e agora vamos ampliá-lo. Recebemos demonstrações de interesse de um bom número de outras instituições", disse Paulson numa entrevista ao canal ‘Fox Business’.
Os nove bancos são o Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP Morgan Chase, Bank of America, Citigroup, Wells Fargo, Bank of New York Mellon, State Street e Merrill Lynch, segundo a agência de notícias France Presse.
Paulson esclareceu, numa outra entrevista à emissora de TV 'Bloomberg', que por enquanto essas aquisições se limitarão a "instituições financeiras reguladas", não havendo compras de acções de fundos de investimento de risco ('hedge funds').
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